Notícia

O 13 Salão do Livro Infanto-Juvenil que acontece por toda esta semana no Rio de Janeiro, Brasil, está a celebrar e divulgar a literatura de países como Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique. Dentro da programação do Salão, um seminário, realizado na segunda-feira, acolheu diversos escritores da CPLP que proporcionaram a um auditório lotado, saber um […]

O 13 Salão do Livro Infanto-Juvenil que acontece por toda esta semana no Rio de Janeiro, Brasil, está a celebrar e divulgar a literatura de países como Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique.
Dentro da programação do Salão, um seminário, realizado na segunda-feira, acolheu diversos escritores da CPLP que proporcionaram a um auditório lotado, saber um pouco mais sobre a literatura infanto-juvenil nas nações lusófonas .
O professor Gilvan Muller de Oliveira, junto com a diretora da Fundação Nacional do Livro Infantil abriu o evento informando que ……….
A escritora brasileira Ana Maria Machado, presenteou o público com um citações de grandes s autores brasileiros que comporam a trajetória da literatura infanto-juvenil.

Abdulai Silá, primeiro romancista de Guiné-Bi ssau, trouxe ao público uma visão da literatura de seu país, as dificuldades de intercâmbio e acesso as obras literárias no contexto da CPLP. Autor de Eterna Paixão, A Última Tragédia e Místida, evoca nesta chamada trilogia, suas vivências no meio de duas realidades que formam o cenário literário guineense: a sociedade colonial europeia e a sociedade africana. Abdulai iniciou seu profundo interesse pela escrita ainda adolescente, quando em seu colégio (liceu), um grupo de alunos resolveu fazer um jornal para homenagear alguns estudantes que foram massacrados durante a guerra de 1976.Em seus livros, o autor leva o leitor a vivenciar a emoção de quem viveu vários regimes políticos e sociais da historia de seu País.
O professor Miguel , escritor e editor literário de Moçambique disse que antes da independência de seu País, não havia literatura infanto-juvenil e que as crianças só tinham acesso a livros de história adulta, muitos deles de autores brasileiros. Somente em 1981, no Jornal Semanário Domingo, nasce o primeiro caderno de literatura infanto-juvenil em Moçambique. O editor retratou que ainda o acesso aos livros por crianças e jovens é precário, haja visto a falta de bibliotecas em muitos locais no país, a dificuldade econômica dos moçambicanos e o histórico familiar de toda uma submissão colonialista portuguesa.
A escritora Fatima Langa, trouxe a plateia, em forma de canção, o encantamento do idioma chope, uma das línguas de Moçambique. Apesar de tardio encontro com a escrita, Fatima desde a infância, sempre cultivou o hábito de contar estórias em seu pequeno povoado, Bahanine, interior da província de Gaza, em Moçambique. Militante ao lado das mulheres, a autora sugeriu a união e formação de um núcleo de discussão e intercâmbio de escritoras da CPLP.
Zetho Cunha Gonçalves, poeta angolano, radicado em Lisboa, trouxe à Feira, seus poemas e contos infanto-juvenis que traz a cultura, a lenda e costumes de Angola.
O escritor Ziraldo contou sobre a influência e sucesso que o seu livro O Menino Maluquinho, atravessa gerações de pequenos leitores. Ziraldo disse que sua literatura trata dos sentimentos de crianças e adolescentes de forma séria, mas com um olhar lúdico e que suas histórias sempre acabam de forma positiva. Um documentário realizadosobre os 30 anos do livro O Menino Maluquinho encerrou o evento.
Entre as 72 estandes, foi montado o espaço da Cplp, onde o público pode interagir com as obras literárias e conhecer a riqueza da língua portuguesa e suas variantes.
Amanhã, acontece dentro do próprio Salão, o 8º Encontro Nacional de Autores Indígenas.

Tags :

Partilhar :

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos Relacionados

Artigos Recentes

Tem alguma questão?

Se tiver alguma questão, referente à nossa instituição, não hesite, entre em contacto.

Arquivos