A CPLP debate hoje (20) na sessão extraordinária do Conselho de Ministros da organização, em Maputo, o processo de adesão da Guiné-Equatorial como membro pleno.
Em entrevista à Lusa, o diretor do IILP, Gilvan Müller de Oliveira sugeriu que a introdução do português como língua oficial na Guiné-Equatorial é visto como “uma oportunidade” para outros países, como os observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). E disse ainda que “Devemos estar muito atentos para que outros observadores ou candidatos a observadores da CPLP possam ter um caminho e um apoio caso queiram vir a oficializar o português, porque abre novas pontes e novas oportunidades para a nossa comunidade”.
Além da Guiné-Equatorial, são observadores da CPLP as Ilhas Maurícias e o Senegal.
Na agenda também, a adoção do Plano de Ação de Lisboa, documento decorrente da da II Conferência Internacional Sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que define estratégias para a promoção do uso da língua portuguesa como língua da ciência, a língua portuguesa nas diásporas, na educação em especial do ensino superior e retoma alguns pontos do Plano de Ação de Brasília (PAB).
Outro assunto a ser tratado na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP será a situação política da Guiné-Bissau, que após o golpe de Estado em abril de 2012, vive ainda um período de transição.
Fonte Colaborativa: RTP – Lusa