A exposição, que integra o programa paralelo do Conselho Científico do IILP, que se
realiza na mesma data, coloca o visitante perante várias figuras – humanas e não
humanas – que parecem apresentar em comum uma ausência melancólica, uma
suspensão da existência que sugere que nada acontece, nada se passa, nem o tempo.
Nada compõe-se, assim, de 12 trabalhos de acrílico sobre cartolina, de formatos e
abordagens criativas diferentes ora em traço carregado e firme ora pelo esboço largo e
difuso.
Com a realização desta exposição o IILP volta a abrir à arte as portas de uma casa que
tem, ela própria, um pendor de património artístico e de uma instituição que tem a
cultura e as culturas dos países que dão suporte à sua existência presentes na sua
missão.
Omar Camilo reside e cria em Cabo Verde há mais de 20 anos. Além de artista plástico,
trabalhou e produziu na fotografia e na escrita criativa, bem como no cinema, em
todas estas formas procurando construir a sua presença no mundo e um olhar atento
sobre as realidades que ele proporciona. No domínio da pintura, os seus trabalhos
artísticos já estiveram patentes em mais de quatro dezenas de exposições individuais e
coletivas em em diversos países em quatro continentes.
A exposição estará patente até ao dia 16 de julho e poderá ser visitada todos os dias
úteis das 9h00 às 16h00.