A Guiné Equatorial foi admitida como Observador Associado da CPLP na VI Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, realizada em julho de 2006, em Bissau. Em junho de 2010, a Guiné Equatorial solicitou formalmente a sua adesão como membro de pleno direito da CPLP.
Em maio deste ano, uma delegação composta pelo embaixador Luís Fonseca, pelo director executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), professor Gilvan Müller de Oliveira, e pelo assessor da área político-diplomática do Secretariado Executivo, Mário de Azevedo Constantino, estiveram em Malabo, para avaliar o desenvolvimento do programa de adesão da Guiné, dando continuidade às reuniões de concertação já havidas em Lisboa, na sede da CPLP, em novembro de 2010 e março deste ano.
Segundo o secretário-executivo da Cplp, Domingos Simões Pereira o processo de adesão consiste em dois, três elementos fundamentais: “Por um lado, nós temos os estatutos que a Guiné-Equatorial já está cumprindo com a aprovação da língua portuguesa, como língua oficial. Mas também há princípios que tem a ver com o exercício democrático no país, com uma maior abertura, com os direitos humanos. Há todo um conjunto de princípios no país que nós achamos que têm que ser respeitados”, afirmou.
Angola, que exerce atualmente a presidência da CPLP, está monitorando e dando apoio técnico e logístico para o desempenho das atividades para a implementação do ensino do português nas escolas guineenses, com previsão de início já em agosto próximo.
A assessoria de imprensada Cplp informou que outros países como Ucrânia e as Ilhas Maurício, já demonstraram interesse em se associar ao bloco de língua portuguesa.
A Austrália também anunciou que seu embaixador em Lisboa passará a acompanhar os trabalhos da Cplp, na capital portuguesa.