Ao contrário de uma moeda, as línguas podem facilmente coexistir numa área econômica

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Comentando o artigo publicado esta semana no jornal online Ppublico, que tem por título A Crise europeia das línguas, o diretor do IILP diz que “haver muitas línguas implica na existência de muitos mercados linguísticos, produtores e consumidores diferenciados. O multilinguismo cria empregos em áreas chave da nova economia, ligados à informação, ao conhecimento. Este é […]

Comentando o artigo publicado esta semana no jornal online Ppublico, que tem por título A Crise europeia das línguas, o diretor do IILP diz que “haver muitas línguas implica na existência de muitos mercados linguísticos, produtores e consumidores diferenciados. O multilinguismo cria empregos em áreas chave da nova economia, ligados à informação, ao conhecimento. Este é o raciocínio das grandes empresas da internet que estão na ponta do processo econômico e não veem as línguas como um problema, mas como oportunidades. Por isso penso que o raciocínio do artigo é equivocado e,  se a política de língua única fosse realizada, haveria muito mais perda econômica do que ganho, para além das perdas culturais, históricas, políticas, etc. Finalmente, como o português certamente não seria a língua única escolhida para a Europa, dado que aí se expressa uma relação de poder, perderíamos um espaço precioso para a circulação da nossa língua.”

 

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