Envolvimento da Sociedade Civil e Políticas Públicas para a promoção da língua portuguesa

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Durante a conferência A Sociedade Civil no Plano de Ação de Brasília, realizada essa semana na Academia das Ciências de Lisboa e que abordou o envolvimento da sociedade civil na promoção e divulgação da Língua Portuguesa no mundo, a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Laborinho, sublinhou que o acordo […]

GDurante a conferência A Sociedade Civil no Plano de Ação de Brasília, realizada essa semana na Academia das Ciências de Lisboa e que abordou o envolvimento da sociedade civil na promoção e divulgação da Língua Portuguesa no mundo, a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Laborinho, sublinhou que o acordo ortográfico está a ser aplicado, com maior ou menor rapidez, dependendo de questões internas de cada um dos países lusófonos.

Ana Paula Laborinho disse ainda que existe muita desinformação sobre o prolongamento do prazo de transição para a adoção do acordo ortográfico no Brasil, «já que foi somente isso mesmo, uma extensão do prazo (de 2013 para 2016), mas isso não quer dizer que já não esteja a ser aplicado».

O Governo brasileiro decidiu pelo prolongamento da transição do acordo ortográfico em dezembro. O prazo de adoção do acordo em Portugal é em 2015.

Ana Paula Laborinho declarou ainda que há um crescente interesse internacional pelo português, nomeadamente na África Austral, como na Namíbia e Senegal, e na Ásia, sobretudo na China.

«É preciso políticas públicas (para a promoção do português), mas também o envolvimento da sociedade civil, para que esta realidade se mantenha. As línguas não vivem por si eternamente, é preciso também desenvolver esforços no sentido de mantê-la num patamar de língua global», avaliou ainda a presidente do instituto Camões.

Carla Oliveira, professora da Universidade Aberta, considerou, durante o evento, que «falta uma política internacional de promoção do português coerente e sustentada, que a coloque no mesmo nível do inglês, seja para o mundo dos negócios, no ensino e em outras áreas».

A docente universitária acredita que é tarefa do Estado coordenar o ensino e promoção do português, porém deve haver um envolvimento significativo da sociedade civil neste processo.

Ana Paula Laborinho referiu ainda que a realização da II Conferência Internacional sobre a Língua Portuguesa no Sistema Mundial vai realizar-se, como data indicativa, em novembro, em Lisboa.

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