Expansão da Língua Portuguesa depende do consenso dos Estados membros

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Luanda – O analista de Política internacional Mário Pinto de Andrade considerou hoje (segunda-feira), em Luanda, que a expansão da Língua Portuguesa como instrumento de trabalho na ONU e na União Africana, depende exclusivamente da vontade dos Estados membros no que concerne à concertação das quotas.  Falando à Angop, sobre o estado atual dos PALOP – […]

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Luanda – O analista de Política internacional Mário Pinto de Andrade considerou hoje (segunda-feira), em Luanda, que a expansão da Língua Portuguesa como instrumento de trabalho na ONU e na União Africana, depende exclusivamente da vontade dos Estados membros no que concerne à concertação das quotas.

 Falando à Angop, sobre o estado atual dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, o acadêmico disse ser importante que se faça a expansão desse idioma por ser falado por mais de 200 milhões de pessoas no mundo.

 Em sua opinião, a oficialização da Língua portuguesa na UA só é possível através de negociações, uma vez que Angola é um país com grande expressão, a seguir de Moçambique, ao passo que na ONU, depende exclusivamente da CPLP, porque não há grandes constrangimentos em negociar com a Assembleia-Geral.

 Acrescentou que neste momento, tudo depende de Portugal e do Brasil, porque esses dois Estados estão interessados nos pormenores da tradução e da escrita.

 “ Se houver essa união entre os países, conseguiremos alcançar a meta que queremos, o que é necessário é o consenso de todos”, disse.

Integram essa organização de concertação política, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

 Fonte: Angola Press
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