A internacionalização do português versus investimento.

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A “2.ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial”, que ocorrerá de 29 e 30 de outubro de 2013, realizará um balanço dos resultados do “Plano de Ação de Brasília”, definido na “I Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa”, realizada em 2010, no Brasil. O evento também tem como objetivo […]

CplpA “2.ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial”, que ocorrerá de 29 e 30 de outubro de 2013, realizará um balanço dos resultados do “Plano de Ação de Brasília”, definido na “I Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa”, realizada em 2010, no Brasil. O evento também tem como objetivo conhecer perspectivas e projetar ações sobre relação entre a “Língua Portuguesa” e a divulgação do conhecimento e da inovação por todo o mundo.

Em conferência de imprensa[2], Murade Murargy, “Secretário Executivo” da “Comunidade dos Países de Língua Portuguesa” (CPLP), declarou que houve um avanço relacionado com a internacionalização da língua nos organismos internacionais.

Nos organismos internacionais, como a “União Africana”, a “Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental” (CDAO) e a “Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral” (SADC), a língua portuguesa já está sendo utilizada como língua de trabalho ou como língua oficial tanto na interpretação como na documentação. Nas “Nações Unidas”, em “Nova Iorque” e em Genebraforam garantidos os serviços de interpretação e tradução para o português. Também serão apresentados os fortes investimentos chineses no ensino da língua portuguesa por conta de seus interesses econômicos no espaço da CPLP.

O “Secretário Executivo da CPLP” também destaca que, apesar dos avanços alcançados desde 2010, existem objetivos do “Plano de Ação de Brasília” que não foram cumpridos e entre os maiores desafios da organização estão os objetivos financeiros. O Secretário informou que os gastos para a difusão do idioma são altos e os países da região no momento não possuem capacidade financeira para o fazer de forma consistente. Logo, será colocada à mesa a capacidade financeira da CPLP em suportar projetos que necessitam financiamentos para resultados em longo prazo.

Fonte: Jornal Ceiri

 

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