Economista cabo-verdiana Georgina Melo vai assumir a direção-geral da CPLP.

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A cabo-verdiana Georgina Melo vai assumir, a partir de fevereiro, o cargo de diretora-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com sede em Lisboa. Formada em economia, Georgina Melo, que vai substituir no cargo o bissau-guineense Hélder Vaz, foi escolhida pelo Comité de ConcertaçãoPermanente da organização lusófona, constituído por representantes dos sete Estados membros, designadamente Angola, Brasil, Cabo […]

GeorginaA cabo-verdiana Georgina Melo vai assumir, a partir de fevereiro, o cargo de diretora-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com sede em Lisboa.

Formada em economia, Georgina Melo, que vai substituir no cargo o bissau-guineense Hélder Vaz, foi escolhida pelo Comité de ConcertaçãoPermanente da organização lusófona, constituído por representantes dos sete Estados membros, designadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau (suspensa), Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A nova diretora-geral da CPLP , atualmente afecta ao Ministério do Turismo, Indústria e Energia, tem experiência na direção de várias organismos e instituições públicas cabo-verdianas. Ela é coordenadora em Cabo Verde do Quadro Integrado Reforçado (QIR) que visa ajudar o comércio internacional nos países menos avançados.

A economista, que também trabalhou em Timor Leste como consultora, fez parte do anterior Conselho de Administraçãoda Transportadora Aérea Cabo-verdiana (TACV).

Os estatutos da CPLP fixam, desde a Cimeira de Bissau, em 2006, a existência de um diretor-geral que desempenha as funções atribuídas anteriormente ao secretário executivo adjunto, cargo, portanto, extinto com a nomeação do primeiro diretor-geral da CPLP, em 31 de janeiro de 2008.

O diretor-geral é recrutado entre cidadãos nacionais dos Estados membros, mediante concurso público internacional, por um prazo de três anos, renovável uma vez, por igual período, mediante a decisão do Comité de Concertação Permanente.

O cargo agora preenchido foi disputado, na primeira e segunda etapa, por vários candidatos do Brasil, Portugal e Moçambique, cujas identidades e perfis não foram divulgados. Os critérios adotados para a seleção também não são conhecidos.

A direção geral é composta por um diretor-geral e por um corpo de funcionários organizados por três áreas, designadamente a cooperação em todos os domínios, a promoção, a difusão da língua portuguesa, bem como a ação cultural e a administração e finanças, podendo cada uma destas áreas ser coordenada por um diretor.

A direção geral será composta também por técnicos especializados na área jurídica e em questões económicas e empresariais.

Fonte: Portugal Digital
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