DSEJ fala de duas direcções na promoção da língua portuguesa.

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A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) afirmou esta quarta-feira que o ensino do português terá duas direcções: a promoção da língua e a formação de profissionais bilingue. Actualmente, de um total de 200 alunos, existem 90 profissionais a trabalhar em Macau – nas áreas de Tradução, Medicina e Direito – que estudaram […]

MacauA Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) afirmou esta quarta-feira que o ensino do português terá duas direcções: a promoção da língua e a formação de profissionais bilingue.
Actualmente, de um total de 200 alunos, existem 90 profissionais a trabalhar em Macau – nas áreas de Tradução, Medicina e Direito – que estudaram em Portugal através dos planos do Governo.
A directora do Centro de Difusão de Línguas da DSEJ, Wu Kit, disse que não há contradição na tentativa de tentar popularizar a língua portuguesa e formar talentos bilingues (chinês-português).
Em todas as escolas públicas, o ensino do português é parte obrigatória do currículo. Este ano lectivo 2013/2014, existem 20 escolas privadas com cursos de língua portuguesa, oito delas têm cursos incluídos no programa curricular, 11 fornecem cursos extracurriculares, uma das escolas apresenta as duas opções. Há cerca de 2600 alunos a frequentar estes cursos.


Além disso, Wu Kit revelou que a DSEJ também criou cursos de três anos de português para os alunos das escolas secundárias. Cerca de 200 alunos já participaram neste curso.
A vice-presidente da Associação de Educação de Macau (AEM) entende a questão de forma diferente. Lei Pui Lam insiste que a direcção do ensino do português não deveria ser popularizar a língua, mas formar os talentos. “A língua é uma ferramenta de comunicação e também para ganhar dinheiro. Contudo, os alunos chineses já estão sobrecarregados no ensino. Obrigar todos os alunos a aprender português antes do ensino superior, não me parece realista.”
Lei Pui Lam sugere que o Governo use mais recursos para os alunos interessados, por exemplo, criar mais cursos de educação contínua. O vice-presidente também disse que para resolver a questão de falta de tradutores em Macau, as universidades podem criar mais centros de formação de língua portuguesa, por forma a melhorar o sistema de ensino superior em português.

Fonte: HOJE MACAU, por Cecilia Lin
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