ANG quer formação em língua portuguesa.

Notícia

A Agência de Notícias da Guiné-Bissau (ANG) completa hoje 39 anos e o diretor-geral aponta a formação em língua portuguesa para os seus jornalistas como uma prioridade, referiu à agência Lusa. Atualmente, a produção da ANG é “irregular” e distribuída gratuitamente através de um blogue (angnoticias.blogspot.com) na Internet. Para além de um reforço de financiamento […]

Capture230000000A Agência de Notícias da Guiné-Bissau (ANG) completa hoje 39 anos e o diretor-geral aponta a formação em língua portuguesa para os seus jornalistas como uma prioridade, referiu à agência Lusa.

Atualmente, a produção da ANG é “irregular” e distribuída gratuitamente através de um blogue (angnoticias.blogspot.com) na Internet.

Para além de um reforço de financiamento estatal, é necessária “formação em Português, porque é a principal ferramenta do jornalismo”, destacou Salvador Gomes.

Segundo referiu, a carência já foi comunicada ao ministro da Comunicação Social, Agnelo Regalla, a par de outros problemas como a falta de viaturas, escassez de computadores e gravadores para reportagem, entre outros recursos para os 13 jornalistas que ali trabalham, aguardando-se respostas da tutela.

O diretor-geral da agência estatal estima que sejam necessários 96 mil euros para relançar a ANG, de acordo com a visão estratégica que apresentou ao primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, numa recente visita do líder do governo à sede da agência.

O plano prevê a criação de dois turnos diários de quatro jornalistas cada, correspondentes nas principais cidades do país e capacidade para distribuir, no mínimo, um total 24 histórias por dia através de um serviço pago após um primeiro ano de distribuição gratuita que serviria “para ganhar credibilidade”.

A história da ANG é feita de “muitas paragens e sobressaltos” com uma guerra civil (1998-99) pelo meio que destruiu todo o arquivo histórico.

Trata-se de uma instituição que precisa de ganhar notoriedade, refere Agnella Sá, estagiária na redação da ANG.

“Muitas pessoas desconhecem o papel fundamental da agência”, sublinhou.

Mikail Cabral, jornalista, tem esperança em que o novo governo, empossado no início de julho, consiga “mudar alguma coisa” na agência, onde “há recursos humanos”, mas a falta de materiais de trabalho “complica tudo”.

Fonte: radio SolMansi
Tags :

Partilhar :

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos Relacionados

Artigos Recentes

Tem alguma questão?

Se tiver alguma questão, referente à nossa instituição, não hesite, entre em contacto.

Arquivos