Desafio da CPLP é aproximar-se dos cidadãos

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O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy, considerou hoje que um dos principais desafios da organização no futuro é aproximar-se dos cidadãos e definir “novos espaços de atuação”, como a cooperação empresarial. “Estamos num grande processo de reflexão sobre qual deve ser o papel da CPLP no futuro, sobretudo uma […]

isacO secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy, considerou hoje que um dos principais desafios da organização no futuro é aproximar-se dos cidadãos e definir “novos espaços de atuação”, como a cooperação empresarial.

“Estamos num grande processo de reflexão sobre qual deve ser o papel da CPLP no futuro, sobretudo uma CPLP que se aproxime cada vez mais do cidadão. Esse é o ponto central”, considerou o responsável, na apresentação do livro “Os Desafios do Futuro – 18 anos da CPLP”, na sede da organização, em Lisboa.

Para Murargy, o bloco lusófono “não pode apenas confinar-se à língua portuguesa e à concertação político-diplomática” e “há outras potencialidades” a explorar.

Os nove Estados-Membros estão empenhados no reforço dos objetivos estratégicos definidos na fundação da organização,” como a área político-diplomática, a cooperação e a promoção e defesa da língua portuguesa”, declarou.

No entanto, o secretário-executivo afirmou que há ainda que encontrar “novos espaços de atuação, como a cooperação empresarial, o reforço do potencial económico da língua portuguesa, a criação de redes de conhecimento e a formação de recursos humanos qualificados para intervirem no crescimento económico e no desenvolvimento social”.

Na cerimónia de apresentação do livro, Hélder Muteia, representante da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) junto da CPLP, recordou que, há dois anos, estimava-se que 28 milhões de pessoas passavam fome nos países lusófonos.

Desde então registaram-se “progressos significativos” em todos os Estados, à exceção da Guiné-Bissau, o que justificou com os dois anos de governo de transição, entre 2012 e o início do verão deste ano, na sequência de um golpe de Estado.

O diretor da Cooperação da CPLP, Manuel Lapão, afirmou que em fevereiro de 2013 a organização mobilizou um valor histórico para esta área: 10 milhões de euros.

No futuro, acrescentou, a cooperação será reforçada em algumas áreas, como a segurança alimentar, a sociedade civil, energia, juventude e direitos humanos.

O livro, hoje apresentado em Lisboa, inclui depoimentos de várias figuras políticas dos países da CPLP e retrata os principais momentos da história da comunidade.

A organização apresentou uma aplicação para dispositivos móveis – “CPLP 18 anos” – que permite aceder a informações adicionais que não constam do livro, como vídeos.

Fonte: Jornal I/Agência Lusa
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