Livro homenageia antropólogo brasileiro que estreitou diálogo com académicos portugueses

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O investigador brasileiro Celso Castro e a investigadora portuguesa Graça Índias Cordeiro lançam, em Lisboa, esta semana, o livro de homenagem ao antropólogo brasileiro Gilberto Velho, conhecido por estreitar o relacionamento entre o mundo académico brasileiro e o português.  O livro, intitulado “Mundos em Mediação – Ensaios ao Encontro de Gilberto Velho”, reúne ensaios de […]

GilbertoVelhoO investigador brasileiro Celso Castro e a investigadora portuguesa Graça Índias Cordeiro lançam, em Lisboa, esta semana, o livro de homenagem ao antropólogo brasileiro Gilberto Velho, conhecido por estreitar o relacionamento entre o mundo académico brasileiro e o português.

 O livro, intitulado “Mundos em Mediação – Ensaios ao Encontro de Gilberto Velho”, reúne ensaios de investigadores brasileiros e portugueses, de instituições e gerações distintas, mas que, de alguma forma, foram impactados pelo trabalho de Gilberto Velho.

“Gilberto teve uma atuação muito importante no estabelecimento de vínculos entre pesquisadores brasileiros e portugueses […] Ele foi um mediador entre dois mundos académicos que eram muito apartados, embora falassem a mesma língua”, afirmou à Lusa Celso Castro, um dos organizadores do livro.

Entre as obras importantes para esse vínculo criado por Gilberto Velho, destaca-se “Antropologia Urbana: cultura e sociedade no Brasil e em Portugal”, publicado em 1999, como parte da coleção “Antropologia Social”.

“Esse livro consolidou um processo de aproximação entre vários autores presentes no livro”, destaca Castro, a recordar sua forma de trabalho marcadamente interdisciplinar, aberto a influências do meio literário e artístico nos seus estudos de antropologia urbana.

A obra foi editada pela editora brasileira Fundação Getúlio Vargas (FGV) e está a ser apresentada esta semana, durante o Congresso Luso-Afro-Brasileiro (Conlab), que este ano se realiza em Lisboa, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova, até ao próximo dia 05, quinta-feira.

O trabalho, que também vai ficar disponível “online”, marca os 70 anos que o investigador, morto em 2012, completaria este ano.

Fonte: RTP Notícias

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