ESCOLAS DE REFERÊNCIA SÃO ELEMENTO CENTRAL DO ENSINO DO PORTUGUÊS EM TIMOR-LESTE

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As onze escolas de referência a funcionarem em igual número de distritos timorenses e as duas que deverão ser abertas este ano são um dos elementos centrais da cooperação entre Portugal e Timor-Leste para o ensino do português. Um novo impulso ao projeto foi dado no passado dia 2 de janeiro, aquando da visita a […]

escola em timor

As onze escolas de referência a funcionarem em igual número de distritos timorenses e as duas que deverão ser abertas este ano são um dos elementos centrais da cooperação entre Portugal e Timor-Leste para o ensino do português.

Um novo impulso ao projeto foi dado no passado dia 2 de janeiro, aquando da visita a Portugal do ministro da Educação timorense, Bendito dos Santos Freitas, que assinou com o seu homólogo português, Nuno Crato, um novo protocolo para o setor.

Esse protocolo prevê o envio de 150 professores portugueses integrados no projeto dos centros de aprendizagem e formação escolar, abrangendo mais de 3.500 alunos timorenses.

Além de fazer aumentar para 300 o número total de professores portugueses em Timor-Leste, nas várias áreas, o protocolo reforça a vertente de formação de docentes timorenses, estando previstas várias modalidades de apoio à formação.

Trata-se a ampliar o projeto das “Escolas de Referência de Timor-Leste” que entre 2011 e 2012 viveu o seu primeiro maior impulso: atualmente há escolas em 11 capitais de distrito – Bacau, Same, Maliana, Oecusse, Ermera, Aileu, Liquiça, Lospalos, Suai, Dili e Manatauto – com mais de 3.500 alunos timorenses.

O projeto prevê agora a abertura, durante o presente ano letivo, de novas escolas em Viqueque e Ainaro fazendo com que todos os distritos do país fiquem dotados de centros de aprendizagem e formação escolar.

Desconhece-se o impacto que poderá ter nestas escolas os recentemente publicados decretos-leis do Governo que introduzem o uso de línguas maternas no pré-escolar e arranque do ensino básico, remetendo o português como língua principal apenas no 3º ciclo.

Além de remeterem o português como língua principal para mais tarde os texto introduzem o conceito do uso da língua materna nos primeiros níveis de ensino, algo que altera o modelo em vigor nos últimos anos.

Num comunicado publicado em janeiro, onde não faz referência aos diplomas, o Governo timorense explica que o reforço no apoio português “vai permitir uma melhoria na formação de professores, bem como na formação do pessoal administrativo das escolas e dos gestores escolares”.

Fonte: Lusa – (Foto: Paulo Novais/EPA)


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