
Segundo Faraco, a prorrogação trará um desconforto internacional para com os países que assinaram o acordo. O ministro se mostrou sensível ao assunto e disse concordar com o efetivo início do acordo no Brasil.
“Nós precisamos mostrar que somos a mesma língua. Os portugueses assistem às nossas novelas, sabem as nossas músicas. Precisamos estreitar esse laço de articulação cultural e de trocas para que os países de língua portuguesa entendam que falamos a mesma língua”, defendeu o ministro.
Além disso, os membros do IILP solicitaram ajuda do ministro no sentido de sensibilizar os setores responsáveis do governo para que sejam feitos os repasses de recursos correspondentes às obrigações brasileiras ao Instituto, que estão atrasados. O ministro se comprometeu a apoiar a solicitação.
O Instituto , responsável por definir políticas multilaterais para atender à crescente demanda pelo aprendizado da língua portuguesa no mundo, propõe que os países-membros executem uma política linguística mais igualitária. Nove nações são representadas no IILP – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.