Ministro português propõe cooperação com Brasil e Guiné Equatorial para ensino da língua no país afircano

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Portugal propôs  unir esforços com Brasil e Guiné Equatorial para promover a integração do português no ensino daquele país africano, cumprindo “a condição básica de pertença à comunidade da língua portuguesa” (CPLP), disse o ministro dos Negócios Estrangeiros. O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, referiu que esta foi uma proposta que fez na […]

Sala de aula em guiné-bissauPortugal propôs  unir esforços com Brasil e Guiné Equatorial para promover a integração do português no ensino daquele país africano, cumprindo “a condição básica de pertença à comunidade da língua portuguesa” (CPLP), disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.

O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, referiu que esta foi uma proposta que fez na última sexta-feira, ao seu homólogo da Guiné Equatorial, num encontro realizado em Lisboa a pedido das autoridades equato-guineenses, e que foi “bastante acolhida”, informa a agência Lusa.

A ideia é que Portugal, Brasil e Guiné Equatorial “juntem esforços para fazer aquilo que é condição básica da pertença à comunidade da língua portuguesa, que a língua seja ensinada e dominada pelos cidadãos” deste país africano, afirmou o governante português.

O chefe da diplomacia relatou ao ministro das Relações Exteriores da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy, o exemplo da introdução do ensino da língua portuguesa na Namíbia, que disse ser “um sucesso absoluto” e que permitiu passar, em quatro anos, de dezenas para milhares de alunos a aprender o idioma no ensino oficial.

Já embaixador da Guiné Equatorial em Lisboa diz estar confiante que a língua portuguesa “estará presente” no país e pediu apoio às universidades lusófonas para promover o intercâmbio de jovens estudantes.

“Temos confiança e a certeza que num tempo não muito distante as pessoas vão perceber que o português está presente na Guiné Equatorial”, declarou, em entrevista à Lusa, o embaixador Tito Mba Ada.

Para a adesão da Guiné Equatorial à CPLP em julho de 2014, durante a cimeira de Díli, uma  das condições seria a adoção do português como língua oficial. Como uma das estratégias adotadas deste país, um Convênio de Cooperação Técnica com o  Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) foi assinado em 07 de fevereiro de 2012,  onde consta como um dos termos deste documento, a elaboração de um programa de implementação do português, e também de como administrar a co-habitação das três línguas oficiais  do país.

Fonte colaborativa:Portugal Digital, Correio da manhã
Tags :
Guin-e Equatorial; IILP; Língua Portuguesa

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