A 24.ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa hoje, sexta-feira, com expectativa de atrair pelo menos 700 mil pessoas e traz como novidade um espaço exclusivo dedicado à língua portuguesa.
O diretor da Confederação Brasileira do Livro (CBL), Mansur Bassit, entidade responsável pelo evento, disse, em entrevista à agência Lusa, que haverá um espaço de 120 metros quadrados que vai fazer uma homenagem ao Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, fechado em dezembro passado, depois de um grande incêndio.
O diretor ressaltou que a Bienal elegeu o tema “Histórias em Todos os Sentidos”, pensando proporcionar experiências específicas para cada tipo de visitante, sejam estes interessados em autores consagrados, admiradores da gastronomia, de celebridades da internet ou crianças.
Debates literários, sessões de autógrafos, apresentações de música, exposições e outras atividades que vão da gastronomia a apresentações de artistas especializados na chamada literatura de cordel, que se expandiu em Portugal desde o século XVI, quando começou a ser possível imprimir histórias até então divulgadas por tradição oral (a designação tem origem na venda dos folhetos, pendurados em cordéis), e que se mantém uma forma literária popular, em particular no Nordeste do Brasil, farão parte da a 24.ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo.