Há uma carência de tradutores bilíngues para a cooperação empresarial entre a China e os países de língua portuguesa

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Mak Soi Kun entende que o desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau enquanto plataforma para a cooperação empresarial entre a China e os países de língua portuguesa implica o aumento da aposta em tradutores bilíngues, talentos no domínio jurídico e contabilistas. Em interpelação dirigida ao Governo, o deputado alega que a carência de tais […]

tradutoresMak Soi Kun entende que o desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau enquanto plataforma para a cooperação empresarial entre a China e os países de língua portuguesa implica o aumento da aposta em tradutores bilíngues, talentos no domínio jurídico e contabilistas. Em interpelação dirigida ao Governo, o deputado alega que a carência de tais quadros qualificados afectará a sustentabilidade do desenvolvimento da plataforma de cooperação entre a China e os países de língua portuguesa.

“De modo a funcionar bem, a plataforma para a cooperação empresarial ente a China e os Países de Língua Portuguesa são necessários muitos talentos especializados, especialmente tradutores bilingues e talentos no âmbito do Direito, chineses e portugueses, até contabilistas especializados bilingues, familiarizados com o sistema contabilístico dos países de língua portuguesa”, defende o deputado, no texto dirigido ao Executivo.

Mak Soi Kun sublinha que com o desenvolvimento da plataforma de cooperação aumentou a procura de tradutores bilíngues, talentos jurídicos e de contabilistas: “A escassez destes três tipos de talentos em Macau vai definitivamente afectar o desenvolvimento sustentável da plataforma”, alega.

O parlamentar questiona o Governo sobre “como está o progresso no desenvolvimento destes três tipos de talentos?” Mak Soi Kun quer ainda saber se essa “‘pool’ de talentos pode lidar com o desenvolvimento sustentável”. Finalmente, pergunta o deputado: “No cultivar de talentos bilíngues, especialmente os profissionais acima mencionados, que novo acordo será feito?”, questiona o deputado.

Fonte: Ponto Final

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