Portugues atrai 287 candidatos para 22 vagas

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O período de candidatura para a segunda edição do “Programa de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa” terminou com evidente sucesso, já que segundo a lista definitiva publicada pelos Serviços de Administração e Função Pública (SAFP) foram admitidos 287 candidatos e excluídos quatro. No entanto, só estão disponíveis 22 vagas. O […]

estudantesO período de candidatura para a segunda edição do “Programa de Aprendizagem de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa” terminou com evidente sucesso, já que segundo a lista definitiva publicada pelos Serviços de Administração e Função Pública (SAFP) foram admitidos 287 candidatos e excluídos quatro. No entanto, só estão disponíveis 22 vagas.

O chefe do Departamento dos Assuntos Linguísticos do SAFP disse ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU “não ter sido uma grande surpresa” o número de candidatos inscritos, “dado o programa possuir alguns novos desafios e estímulos para a profissão de intérprete-tradutor”.

Questionado sobre o motivo para esta onda de interesse, Casimiro Pinto disse apenas que o “actual programa é ligeiramente diferente do anterior, não se considerando nem melhor, nem pior”.

No entanto, para Carlos André, director do Centro Pedagógico e Científico da Língua Portuguesa (CPCLP) do Instituto Politécnico de Macau, a justificação é óbvia. “O número elevado de candidatos é resultado da enorme campanha e discussão que se tem feito em relação à importância do ensino do português”, afirmou.

“Sempre disse que os frutos apareceriam ao fim de algum tempo, porque não são coisas súbitas e isto é o resultado desse trabalho”, apontou. “As pessoas estão a ficar despertas para a importância do Português. Não há dúvida nenhuma”, reiterou o académico.

Recorde-se que durante a recente visita ao território, o Primeiro-Ministro chinês, Li Keqiang, voltou a vincar a importância da Língua Portuguesa, com a divulgação de um conjunto de medidas de apoio à plataforma entre a China e a Lusofonia. Entre elas inclui-se a criação em Macau de uma base de formação de profissionais bilingues em Chinês e Português. Além disso, serão abertas 30 vagas de educação contínua, através da formação conjunta no Continente e em Macau.

Este programa faz parte do quadro de cooperação em Formação de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa entre a RAEM e a União Europeia, cuja primeira edição decorreu em 2011. Em 2009, houve um programa semelhante, intitulado “Programa de Formação de Tradução e Interpretação das Línguas Chinesa e Portuguesa”.

O programa tem a duração de dois anos e divide-se em duas partes, sendo a primeira composta por três fases, de aprendizagem teórica na RAEM mas pela mão da Direcção Geral de Interpretação da Comissão Europeia. Esta seleciona candidatos para a 2ª fase em Bruxelas ou em Xangai de acordo com as características do candidato. Em Bruxelas, o programa contempla três meses sobre interpretação simultânea de conferência e em Xangai incide em estudos de língua chinesa e teorias e técnicas de tradução português-chinês.

A próxima fase de seleção vai decorrer no dia 12 de Novembro com as provas escritas realizando-se dois dias depois a prova oral e a entrevista.

Fonte: Tribuna de Macau
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