IILP: novos projetos em 2017

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A proposta do “plano de leitura CPLP” (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) deverá ficar concluída no primeiro trimestre de 2017 e o projeto deverá arrancar ainda no próximo ano, adiantou Marisa Mendonça, em declarações à Lusa, à margem do congresso “Língua e Cultura Portuguesas — Memória, Inovação e Diversidade”, organizado pela Universidade Lusófona. Este […]

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A proposta do “plano de leitura CPLP” (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) deverá ficar concluída no primeiro trimestre de 2017 e o projeto deverá arrancar ainda no próximo ano, adiantou Marisa Mendonça, em declarações à Lusa, à margem do congresso “Língua e Cultura Portuguesas — Memória, Inovação e Diversidade”, organizado pela Universidade Lusófona.

Este plano de leitura será “uma mais-valia incontornável” para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), “uma vez que não têm até este momento um plano nacional de leitura” e, assim, será “uma alternativa boa e mais alargada”, referiu a responsável do IILP, no encontro.

Já para Portugal e Brasil, este plano assume-se como “uma alternativa mais alargada e construída de uma forma comum”, mas “sem querer comprometer” os respetivos planos nacionais de leitura.

Esta iniciativa do IILP pretende “responder a uma necessidade de um maior conhecimento mútuo sobre aquilo que é a riqueza literária da comunidade” lusófona, disse Marisa Mendonça, constatando que, “mesmo ao nível dos Estados-membros, esse conhecimento ainda tem um nível muito baixo”.

O projeto das terminologias científicas da língua portuguesa que tem como proposta recolher estudos terminológicos dos Estados-membros e fazer uma sistematização dos resultados dentro de uma plataforma de bases terminológicas comuns para áreas específicas, também faz parte da agenda de ações do IILP, em 2017.

“Muitas vezes pensamos por que é que o português não está nas Nações Unidas ou nas grandes organizações. Ele já está em várias organizações, mas é importante darmos consistência a esta entrada do português nas grandes organizações através de uma base terminológica comum para evitarmos que tradutores e intérpretes usem termos completamente diferenciados”, explicou.

 

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