O poeta, ensaísta, crítico de arte, dramaturgo, biógrafo, tradutor e memorialista Ferreira Gullar morreu neste domingo, aos 86 anos.
Ferreira Gullar ocupava a cadeira de número 37, da Academia Brasileira de Letras, desde 2014, e já colecionava uma vasta lista de prêmios. Em 2002, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2007, seu livro “Resmungos” ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano. A obra, editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, reúne crônicas de Gullar publicadas no jornal Folha de S.Paulo ao longo de 2005.
Em 2010, foi agraciado com a mais alta distinção da língua portuguesa, o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, pelo conjunto da obra.
O poeta frequentou diversas regiões do campo ideológico. Renovador da linguagem poética e teórico da vanguarda, anos mais tarde ele enxergaria com olhos severos os rumos da arte contemporânea. Militante comunista, fez-se um rigoroso orador contra a esquerda no poder desde os primeiros momentos do governo Lula.
Fonte Colaborativa: ZH