PORTUGUÊS COM AUMENTO DA PROCURA NAS ESCOLAS

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No corrente ano letivo, 3.757 alunos estão a aprender a Língua Portuguesa em estabelecimentos de ensino não superior de Macau, o que representa um aumento de 243 face a 2015/2016. A partir deste ano lectivo de 2016/2017, o Governo determinou como “projecto de financiamento prioritário” do Plano de Desenvolvimento das Escolas o ensino de Português […]

estudantesNo corrente ano letivo, 3.757 alunos estão a aprender a Língua Portuguesa em estabelecimentos de ensino não superior de Macau, o que representa um aumento de 243 face a 2015/2016.

A partir deste ano lectivo de 2016/2017, o Governo determinou como “projecto de financiamento prioritário” do Plano de Desenvolvimento das Escolas o ensino de Português de Macau, sendo que mais uma instituição de ensino passou a disponibilizar aulas da língua portuguesa.

A directora dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) destacou ontem que, neste ano lectivo mais de 30 escolas, incluindo oficiais e particulares, estão a oferecer aulas de Língua Portuguesa, incluindo actividades extracurriculares. Citada pelo jornal de língua chinesa “Exmoo News”, Leong Lai indicou que 3.757 estudantes estão a aprender Português, mais 243 do que no ano lectivo anterior.

Além disso, a responsável da DSEJ adiantou que as escolas têm dado conta de um bom “feedback” em relação ao ensino da Língua Portuguesa, garantindo mesmo que existe muito entusiasmo.

Num documento divulgado em Setembro, o Governo indicou que, ao abrigo do Plano Quinquenal da RAEM, que estabeleceu metas até 2020, será definido um número mínimo de horas para as escolas particulares com cursos de Português. Além disso, o Executivo também anunciou a intenção de reforçar o número de escolas e turmas com esta disciplina por forma a garantir uma “maior generalização da língua” no território.

A directora da DSEJ adiantou ainda pormenores relativamente ao Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo, alvo de um aumento da taxa de utilização, que se situou na ordem dos 20%. A primeira fase contou com 145.381 participantes e a segunda com 165.711, tendo-se registado um crescimento de 14% nesta fase, face aos registos da primeira etapa.

De acordo com Leong Lai, tanto os estudantes como as organizações apoiam o plano de forma significativa, já que essa taxa é superior a 90%. Por isso, a continuação do plano não está em causa.

Neste contexto, o chefe da Divisão de Extensão Educativa da DSEJ adiantou que a terceira fase do Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo vai arrancar no final de Abril, mas ainda se encontram a decorrer alguns cursos da etapa anterior.

Em jeito de balanço, Kong Ngai declarou que a segunda fase do programa contou com a participação de mais de 360 instituições, tendo sido aprovados mais de 50.000 cursos.

Apesar dos bons resultados, foram emitidas mais de 2.000 advertências verbais e 500 escritas. Em 23 casos foi necessário abrir processos administrativos e em 11 foi mesmo pedida a intervenção da polícia. No entanto, Kong Ngai salientou que as irregularidades foram poucas.

Relativamente a organizações que oferecem cursos de formação relacionados com a Administração Pública, o mesmo responsável disse que o Governo vai promover conhecimento do público em relação ao funcionamento e organização da Função Pública, mas desencoraja os cidadãos a participarem em aulas no sector privado para que possam fazer o exame de admissão ao sector.

Para a terceira fase do programa está a ser considerada a adição de um plano de prémios, como por exemplo a atribuição de um certificado a quem fizer um curso de línguas ou atingir um certo nível nos cursos de vocacionais de turismo. Por outro lado, poderá passar a ser contabilizada a participação dos alunos nas aulas, através de um sistema electrónico.

Fonte: Jornal de Macau

 

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Uma resposta

  1. O certo é – Galego, no seu dialeto português e/ou brasileiro com aumento na procura das escolas. – Aguardo que o IILP não ignore as inúmeras tentativas de uma reunião, já solicitada há mais de uma década, por Roberto Moreno, neste âmbito. Creio que possamos refazer a história divulgando a verdadeira origem da autoproclamada língua “portuguesa”. Como o IILP, bem conhece, há um enorme consenso entre linguistas, filólogos e historiadores, ao nível mundial e histórico nestas minhas colocações. – Defendo que se divulgue que, afinal, o Brasil fala, lê e escreve em Galego no seu dialeto brasileiro. Entretanto o que defendo desde 1-1-1992 é transcender o galego-brasileiro nomeando-o de GEOLÍNGUA – um nome neutro e que diz tudo. – Nesta perspectiva, a futura Geolíngua (Galego-brasileiro) passa a ser a primeira língua do mundo, pelo fato desta, entender 90% do “espanhol”, 50% do italiano e 30% do francês, sem qualquer dificuldade (pelo menos, na linguagem escrita) e une, para já e, a partir do Galego-castelhano (espanhol) 800 milhões de pessoas em 30 países e nos 5 continentes e – se acrescentar o italiano ultrapassa os 900 milhões, superando o inglês e o mandarim, com a vantagem de – a Geolíngua possuir, além do aspecto quantitativo, também o qualitativo, geopolítico e geoeconômico, em simultâneo, o que não é encontrado em nenhuma outra língua do planeta. – Estou à disposição do IILP que este apoie o que já está registrado, desde 1994, em orgão competente do governo de Portugal, o seguinte: – Centro de Estudos Iberófonos – uma base de dados sociocultural, politico e económico dos 30 países da Iberofonía. – Quem sabe, alguém do IILP, possa entrar em contacto – geo@geolingua.org

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