O escritor moçambicano Lucílio Manjate, com a obra “Rabhia”, é o vencedor da primeira edição do Prémio Literário Eduardo Costley-White, anunciou hoje a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Um total de 34 escritores de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe candidatou-se à primeira edição do Prémio Literário Eduardo Costley-White, que promove novos talentos africanos de língua portuguesa.
Nesta primeira edição, o escritor moçambicano Mia Couto foi o presidente do júri, que analisou as candidaturas que chegaram de todos os países africanos de expressão portuguesa.
O prémio, cuja criação foi anunciada há um ano, recebe o nome de Eduardo Costley-White, escritor moçambicano que morreu aos 50 anos, em 2014.
Costley-White nasceu em Quelimane, na província de Zambezia, filho de mãe portuguesa e de pai inglês, e começou a publicar em 1984, com a obra “Amar Sobre o Índico”.
A Associação de Imprensa Moçambicana considerou-o, em 2001, a figura literária do ano e a antologia da sua obra poética “O libreto da miséria” foi, em 2012, Prémio BCI de Literatura.
“Homoíne”, “O país de mim”, “Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser ave”, “Desafio à tristeza”, “Os materiais de amor”, “O manual das mãos”, “A mecânica lunar”, “A escrita desassossegada” são algumas das suas obras.
O vencedor desta primeira edição recebe dez mil euros e vê o seu livro publicado.