PARANÁ VAI CAPACITAR PROFESSORES PARA DAR AULA A MIGRANTES

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  O governo do Estado está ampliando sua estrutura dedicada a atender migrantes e refugiados. Pioneiro na criação de um centro estadual para imigrantes, refugiados e apátridas no País, o Paraná vai também capacitar professores para dar aulas de português para estrangeiros, tanto para crianças como adultos, nas escolas estaduais. O Paraná é o terceiro […]

 

O imigrante cubano Roel Caballero Suarez busca informações no Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Estado do Paraná.Curitiba, 27/11/2017Foto: Ricardo Almeida / ANPr

O governo do Estado está ampliando sua estrutura dedicada a atender migrantes e refugiados. Pioneiro na criação de um centro estadual para imigrantes, refugiados e apátridas no País, o Paraná vai também capacitar professores para dar aulas de português para estrangeiros, tanto para crianças como adultos, nas escolas estaduais.

O Paraná é o terceiro estado com maior número de trabalhadores imigrantes do País. Em 2016, havia 13.833 pessoas de outros países trabalhando com carteira assinada no Estado, atrás apenas de Santa Catarina ( 14.348) e São Paulo (43.141).

A língua ainda é uma das principais barreiras para migrantes e refugiados conseguirem se comunicar, fazer documentos e arrumar trabalho, de acordo com Regina Bley. “O Brasil é um país altamente acolhedor e isso é um princípio constitucional, que faz com que os direitos para os estrangeiros sejam praticamente os mesmos de um brasileiro”, diz ela.

Mas, no caso deles, há particularidades, como a barreira da língua. Sem a língua, não há integração local. Se não houver essa apropriação, eles sempre estarão em condição precária, de vulnerabilidade”, diz Regina. “Como política pública, a nossa luta é avançar com disponibilidade de língua portuguesa e validação de diploma, já que muitos têm ensino superior”, explica.

“O governo estadual entende que é uma demanda importante dar apoio aos migrantes. São pessoas que tiveram que sair dos seus países de origem por problemas econômicos, políticos e até ambientais, como foi o caso dos haitianos depois do terremoto. E é preciso lembrar que esses migrantes entram no Brasil de maneira regular”, diz Regina Bley, diretora do departamento de direitos humanos e cidadania da Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.

Leia mais aqui.

Fonte: AEN
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