INSTITUTO PORTUGUÊS DO ORIENTE QUER REFORÇAR LÍNGUA NA TAILÂNDIA E NO VIETNAME

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O novo diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR), em Macau, disse hoje à Lusa que vai reforçar a colaboração com o Vietname e a Tailândia, países onde a procura da língua portuguesa está a aumentar a passos largos. Aprofundar a colaboração com os “pontos de rede” do Sudeste Asiático e dar resposta a esse […]

O novo diretor do Instituto Português do Oriente (IPOR), em Macau, disse hoje à Lusa que vai reforçar a colaboração com o Vietname e a Tailândia, países onde a procura da língua portuguesa está a aumentar a passos largos.

Aprofundar a colaboração com os “pontos de rede” do Sudeste Asiático e dar resposta a esse aumento da procura pelo ensino do português são os principais objetivos de Joaquim Coelho Ramos, que sucedeu em setembro a João Laurentino Neves, responsável pela entidade nos últimos seis anos.

Entre os principais “pontos de rede” onde vai apostar numa “linha de intervenção”, o novo diretor do IPOR destacou o Vietname e a Tailândia, mas sem descartar Austrália e Timor-Leste.

Só no espaço de um ano, o IPOR deu formação, através de cursos gerais ou específicos, a cerca de 5.000 alunos, um “número que tem vindo sempre a aumentar”, frisou Joaquim Coelho Ramos.

No Vietname, em particular, o responsável realçou a existência de novos projetos especiais e de escolas privadas para dar resposta à procura da aprendizagem da língua.

“Penso que há uma aproximação muito grande entre o Oriente e aquilo que é hoje a CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], um projeto que está a crescer internacionalmente e a definir aquilo que são os seus objetivos, não só na área da cultura, da língua naturalmente, mas também na economia”, disse.

O português é, por isso, “um despertar natural, porque, ao fim e ao cabo, é um instrumento de aproximação às áreas geográfica, geopolítica e de mercado”, disse.

Joaquim Coelho Ramos mostrou-se ainda entusiasmado com o reforço de uma “diplomacia cultural”, prioridade definida pelo novo cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Paulo Cunha Alves, durante um encontro com jornalistas na quarta-feira.

“Vejo isso com grande entusiasmo. A ideia é articularmos esse trabalho” da diplomacia cultural, afirmou.

O IPOR foi fundado a 19 de setembro de 1989 pela Fundação Oriente e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.

O Governo de Macau, região administrativa especial chinesa desde 20 de dezembro de 1999, desenvolveu políticas para promover a língua e a cultura lusófona desde o início dos anos de 1980.


Fonte: Sapo Notícias
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