ENSINO À DISTÂNCIA AJUDA O PORTUGUÊS A CHEGAR MAIS LONGE E CRIA VALOR PARA A COMUNIDADE

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O reitor da Universidade Aberta (UA), Paulo Dias, defendeu hoje que o futuro do ensino à distância é digital e vai contribuir para aproximar os falantes de língua portuguesa, promovendo uma “comunidade de valor”.   A instituição de ensino superior, que conta 7000 alunos inscritos, dos quais um terço estão fora do país, celebra este […]

O reitor da Universidade Aberta (UA), Paulo Dias, defendeu hoje que o futuro do ensino à distância é digital e vai contribuir para aproximar os falantes de língua portuguesa, promovendo uma “comunidade de valor”.

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A instituição de ensino superior, que conta 7000 alunos inscritos, dos quais um terço estão fora do país, celebra este ano o seu 30.º aniversário e encerra as comemorações com uma conferência sobre o ensino à distância em língua portuguesa.

“A educação à distância em língua portuguesa é uma das prioridades para esta universidade que tem como missão valorizar a criação de conhecimento” do português que é falado por 250 milhões de falantes e provavelmente chegará aos 400 milhões no final do século, sublinhou o responsável da UA.

“É a terceira língua mais utilizada nas redes sociais e tem um impacto económico cada vez maior”, acrescentou.

Exemplo disso é o interesse crescente de países asiáticos na aprendizagem do português.

“Além dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) temos interesses muito claros do lado do Oriente, nomeadamente China”, salientou Paulo Dias, assinalando que um dos objetivos da UA é “promover o ensino da língua de forma alargada” e “valorizar a criação de conhecimento em língua portuguesa” para transformar esta comunidade numa comunidade de valor.

Paulo Dias notou que o crescimento da comunidade de falantes de língua portuguesa será acentuado “a partir de 2030, 2040, sobretudo em África” e chamou a atenção para a necessidade de adotar mecanismos de regulação em Portugal e nos restantes países.

“No espaço da CPLP só três países é que têm regulação do ensino à distância: Brasil, Cabo Verde e Moçambique”, o que seria essencial para promover a qualidade e a “confiança social no ensino à distância”, estabelecendo um conjunto de condições e modelos de partilha que permitissem desenvolver ofertas educativas conjuntas.

Na conferência, que decorre na quinta e sexta-feira, em Lisboa vai ser dado destaque a temas tecnológicos, incluindo Inteligência Artificial, Ambientes Virtuais e de Realidade Aumentada já que “a educação do futuro será desenvolvida com recurso a sistema deste tipo para apoio aos alunos, nomeadamente laboratórios virtuais”, considerou o reitor da UA.

Em foco vão estar também questões ligadas ao reconhecimento, qualidade e regulação, bem como literacia digital.


Fonte: D.N
Imagem: Revista Port
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