ESCRITOR GERMANO DE ALMEIDA É O ORADOR DO CICLO “CAMÕES DÁ QUE FALAR” EM DEZEMBRO

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O escritor Germano Almeida é o próximo convidado do ciclo “Camões dá que falar”, na sede do Instituto Camões, em Lisboa, no próximo dia 6 de dezembro, às 18:00, foi ontem anunciado. Germano Almeida foi distinguido este ano com o Prémio Camões. Advogado de profissão, Germano Almeida estreou-se como contista no início da década de […]

O escritor Germano Almeida é o próximo convidado do ciclo “Camões dá que falar”, na sede do Instituto Camões, em Lisboa, no próximo dia 6 de dezembro, às 18:00, foi ontem anunciado.

Germano Almeida

Germano Almeida foi distinguido este ano com o Prémio Camões.

Advogado de profissão, Germano Almeida estreou-se como contista no início da década de 1980, na revista cabo-verdiana Ponto & Vírgula, que ajudou a fundar.

Estreou-se no romance com “O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo” (1989), que Francisco Manso adaptou ao cinema em 1997, com argumento do próprio e de Mário Prata.

Mais recentemente publicou “A Morte do Ouvidor” (2010), “Do Monte Cara Vê-se o Mundo” (2014), “Regresso ao Paraíso” (2015) e, já este ano, “O Fiel Defunto” (2018), sempre ne editorial Caminho.

Está publicado em Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega e Dinamarca, Cuba, Estados Unidos, Bulgária, Suíça, destaca a sua editora.

Em entrevista à agência Lusa, na passada sexta-feira, em vésperas de partida para Guadalajara, Germano Almeida, que é um dos mais de 40 escritores de língua portuguesa que participam este ano nesta feira internacional, disse que quer ser o “embaixador” de Cabo Verde no certame.

“A gente espera sempre o melhor, não quer dizer que se concretize. Não só no México, como noutros mercados, gostamos que os nossos livros sejam publicados e traduzidos noutros países”, afirmou à Lusa.

A presença em Lisboa, no ciclo “Camões dá que falar”, realiza-se no regresso do escritor.

Com este ciclo de conversas, iniciado em janeiro último, o Instituto Camões “abre as suas portas à sociedade civil e pretende tornar-se palco de discussões e debates, num registo informal e inclusivo, de modo a estimular a troca de ideias com a participação ativa da audiência”, como se lê no seu portal na Internet.

Neste ciclo já participaram personalidades como os escritores Mia Couto e Manuel Alegre, o ex-ministro do Ambiente e Portugal, Jorge Moreira da Silva, e a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, entre outros.


Fonte: Expresso das Ilhas

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