A linguista angolana Amélia Mingas morreu no dia 12 de agosto de 2019, em Luanda, com 73 anos, vítima de doença, disse à agência Lusa fonte próxima da família.
A linguista angolana Amélia Mingas morreu hoje, em Luanda, com 73 anos, vítima de doença, disse à agência Lusa fonte próxima da família.
Amélia Arlete Vieira Dias Rodrigues Mingas, de 73 anos, era natural de Luanda, e ocupou vários cargos de direção, entre os quais o de Diretora Executiva, entre 2006 e 2010, do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP, organismo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), na cidade da Praia, capital de Cabo Verde.
Em Angola, a professora coordenou o departamento de Língua Portuguesa do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda (ISCED), dirigiu igualmente o Instituto Nacional de Línguas do Ministério da Cultura e foi decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto.
A professora e linguista angolana preocupava-se com a problemática da convivência entre as línguas africanas e portuguesa, tendo publicado um trabalho intitulado “Interferência do Kimbundu no Português Falado em Luanda”.
Fonte: Observatório da Língua Portuguesa
INSTITUTO INTERNACIONAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
É com profundo pesar que o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) comunica o falecimento da linguista, Prof.ª Dr.ª Amélia Mingas, ocorrido ontem, dia 12 de agosto.
Entre 2006 e 2010, foi Diretora Executiva do IILP, tendo defendido o estabelecimento de uma política linguística comum aos Estados que têm o português como língua oficial.
A Direção Executiva e todos os colaboradores da instituição apresentam os mais sinceros pêsames a toda a família e amigos, pelo desaparecimento físico daquela que foi uma eterna defensora da Língua Portuguesa no seu sentido pluricêntrico e igualmente promotora das línguas nacionais, particularmente as angolanas.
Prof.ª Dr.ª Amélia Mingas deixa um grande vazio no seio da comunidade linguística.