A LÍNGUA PORTUGUESA COMO ATIVO POLÍTICO

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Em consequência dos descobrimentos portugueses no século XV, a língua portuguesa foi a primeira a ser espalhada pelo mundo inteiro, que se manifestava ao nível das transações comerciais económicas, mas também ao nível diplomático e político, podendo mesmo ser considerada ainda hoje um forte ativo político. Mónica Grayley lança a obra “A Língua Portuguesa Como […]

Resultado de imagem para A LÍNGUA PORTUGUESA COMO ATIVO POLÍTICOEm consequência dos descobrimentos portugueses no século XV, a língua portuguesa foi a primeira a ser espalhada pelo mundo inteiro, que se manifestava ao nível das transações comerciais económicas, mas também ao nível diplomático e político, podendo mesmo ser considerada ainda hoje um forte ativo político.

Mónica Grayley lança a obra “A Língua Portuguesa Como Ativo Político”, um livro que vem dar a conhecer o mundo da nossa língua, no amplo terreno fértil da Lusofonia, por onde falam português cerca de 280 milhões de pessoas que vão deixando no idioma de Fernando Pessoa e Camões uma marca de influência na Geopolítica.

Mónica Grayley, atualmente, é porta- voz da Presidente da 73 – sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, Maria Fernanda Espinosa. Mónica assumiu a chefia da Rádio ONU em língua portuguesa, das Nações Unidas e foi convidada da NYPALC na Conferência da Juventude de 2018.

A autora debruça-se sobre alguns conceitos intrínsecos aos falantes da nossa língua, viaja por conceitos como a au- toestima e competências linguísticas, marketing diplomático do idioma, ou o poder económico da língua. Também faz alusão ao Fórum de Macau. Expõe de que forma a língua na política revela a existência quer de cooperação, quer de competição no eixo Norte-Sul. Podemos dizer que este livro se inspirou no papel relevante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e no interesse crescente de outros países pela língua portuguesa, que foram dois pontos de partida para a pesquisa no resto do mundo. O livro reflete a necessidade atual de uma promoção consertada do português, que passe pela formação de um instituto multinacional de ensino que exporte a língua a paragens novas, que se revistam de interesse geopolítico e reafirmando-se, desse modo, o seu lugar pioneiro de conquistadora na história mundial.


Fonte: Observa Magazine
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