Instituto Piaget apresenta Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa
Mais de 15 mil crianças do universo da lusofonia têm já o seu nome inscrito no Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa, um projeto do Instituto Piaget iniciado há 30 anos, cujo objetivo é estimular a criatividade poética entre as crianças e os jovens dos países de expressão portuguesa, mostrando que, tal como os adultos, as crianças fazem poesia.
Desde 1989 que o Instituto Piaget organiza concursos poéticos para crianças, de três em três anos, com o objetivo de reintroduzir em Portugal e nos países de língua oficial portuguesa, a cultura literária e a dimensão poética na formação dos mais novos. Os concursos culminam na apresentação e publicação dos melhores trabalhos sujeitos a concurso. Até agora, foram já recolhidos mais de 22 mil poemas em sete concursos poéticos.
Este fim de semana, durante o “Encontro de Educação”, realizado no campus universitário de Almada, foi apresentado o mais recente conjunto de pequenos poemas. Estão agora reunidos em livro, numa obra editada pela Edições Piaget com o título “Poesia é uma coisa que não é a mesma coisa mas é igual”, passando a constituir o 18º volume do Cancioneiro.
Desde a primeira edição, o projeto do Cancioneiro Infanto-Juvenil tem constituído um valioso percurso de descoberta da linguagem poética e do prazer da palavra. Em simultâneo, o Cancioneiro tem como objetivo reintroduzir a dimensão poética no sistema educativo e cultural.

O “Encontro de Educação”, promovido pelo Instituto Piaget, contou com a participação de inúmeros especialistas nacionais e internacionais nas áreas das ciências sociais e humanas. O encontro serviu para uma reflexão sobre o estado atual da educação, percalços dos últimos anos e abertura de novas perspetivas para o século XXI. Por um auditório repleto passaram durante dois dias cerca de duas dezenas de oradores e mais de 500 participantes.
O “Encontro de Educação” encerrou as comemorações do 40.º aniversário do Instituto Piaget, criado em 1979 pelas mãos de António Oliveira Cruz, e que desde aí tem vindo a dedicar-se à educação, ensino superior, edição, investigação e intervenção social. O Piaget tem assumido um papel fulcral na formação de educadores e professores, entre muitos outros profissionais de diversas áreas do saber.
Em simultâneo, tem contribuído para o desenvolvimento do interior e das zonas periféricas dos grandes centros urbanos, descentralizando e democratizando a educação, com 4 campi, localizados em Almada, Viseu, Vila Nova de Gaia e Silves, e Escolas Profissionais em Almada, Viseu e Macedo de Cavaleiros. Além de Portugal, tem crescido além-fronteiras, possuindo atualmente centros universitários em mais cinco países lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique).